O vento sopra forte lá fora,
O frio da estação invade aqui dentro,
Apenas as paredes escutam o meu lamento;
O chão absorve o meu impacto agora,
Ao ver meu ego indo embora;
E quando um simples momento
Parece concreto em certa hora,
Ouço distante uma voz que me cobra
Empenho pra terminar esse tormento;
Estou cansado de tanto morrer,
Estou morrendo de tanto sorrir,
Estou sorrindo de tanto pensar;
Mas não pretendo parar e desistir;
Não é tão fácil assim me dominar;
Sentidos figurados não irão me deter;
Sou forte perante a minha fragilidade;
A tolerância é um grande trunfo;
Estou armado com os canhões da justiça,
E a verdade é força aliada;
Sei que vou vencer,
Não quero mais sofrer,
Das cinzas, irei renascer,
O que vale é o meu querer;
Confio em minha pessoa,
Minha insanidade não é à toa,
Mas minha intenção é boa;
Eu quero casar com você.
DINHO BRITO
Sou daqui, sou dali, eu não sou, sou de lugar nenhum. Vivendo em tribos, bandos; nômade da penumbra, senhor do canavial, capataz do derivado, escravo das circunstâncias. Estranheza por opção, loucura por natureza; com decibéis nas veias e diante da adversidade, um estado de espírito em meio ao chiqueiro. A lama está na cintura, o desespero entorno mas a mente não naufraga num mar de hipócritas de fim de ano...
"Que não seja eterno posto que é chama, mas que seja infinito em quando dure"
ResponderExcluirO melhor de tudo, é que ainda há chama a ser reacendida.