Eu...
Eu vou indo, como sempre...
Entre certezas e incertezas...
Entre trancos e barrancos...
Entre tombos e tropeços...
Com mariposas no estômago,
Sinto-me enjoado com a bipolaridade...
Fruto de inumeras decepções,
Meu ego necessita de lente de aumento...
Às vezes estar por baixo não é tão ruim,
Daqui vejo subir a fumaça da fogueira das vaidades...
Meu temperamento não é sinônimo de dupla face...
Isso, de certa forma, me difere de uma grande maioria;
Que não vê mal algum em implodir alicerces,
Em perfurar balões de sonhos...
Tento não me politizar nessas teses...
Não confundo traição com travesseiro...
Ainda me deslumbro com o azul do céu...
Ainda acredito em alguma coisa, seja qual for...
Medito na areia da praia em um dia cinza sem sabor...
O mar toca os meus pés...
Com a humildade do tamanho da sua imensidão...
Aqui eu quero ficar até o amanhecer...
Sei que não estou só...
Continuo a observar atentamente maravilhas inesplicáveis...
À espera de um chamado...
E assim a vida segue...
Aos que vivem...
Sobreviventes esperam...
E a espera ainda continua...
Continua...
DINHO BRITO
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