segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Procura que se finda...

Pelas estradas que passei,
Vivendo o que pra trás deixei;
Rodei por inúmeras noites escuras,
Em busca de um mar de doçuras...

Minha paciência fez-se virtude;
E nas diversas vezes que sonhar não pude,
Não desisti de buscar,
Sabendo que talvez não fosse capaz de encontrar...

Vi constantemente meus olhos padecendo,
Diante de um caminho horrendo;
Sem que pudesse acreditar,
No que o destino (acaso) pudesse me reservar...

Os conflitos do meu ser,
Foram plotados de forma difícil de se entender;
Minh'alma desprendia-se de meu corpo,
Transformando-me assim por diversas vezes num homem oco...

Mas pedaços de papel já tiveram relatos
De quanto a vida surpreende aos acasos;
Um orgão congelado, derrete o gelo com o próprio calor,
E volta a bater numa certeza com ardor...

E após estar convencido do erro no sonho que acreditei,
Um dia encontrei algo que jamais imaginei;
De importância incalculável,
Tornou-se algo insuperável...

Há quem diga que não, que duvide que fui capaz;
Conseguir tal feito improvável por demais;
Angelical, comparado a textura e sabor do puro mel,
Meu singelo e brilhante porém singular pedacinho do céu...


DINHO BRITO

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário, sua crítica... Seja construtiva ou não... Ofensas também serão bem vindas... E obviamente irão gerar uma reação na mesma medida...