Tons cinza no céu abrangente;
Mesmo após a tempestade voraz;
Tarde fria não me põe horror,
Importante é ver o meu amor...
Desfilo entre velhas edificações,
Sigo um traçado em busca do encontro;
Desço ladeiras de Santa Teresa com fervor,
Seguindo o rastro do perfume do meu amor...
Chego a praça da boemia antiga,
Desvio por entre mesas estreitas;
Na Lapa, entro no bar de um senhor
E pergunto: - Onde encontro o meu amor?
Começo a me preoculpar com o desencontro;
Rasgo ruas numa agressiva velocidade;
No Aterro, chego acompanhado do temor;
Será que não encontrarei o meu amor?
Meu rosto molhado pelo desespero
Não faz com que eu encerre minha busca;
Em Copacabana, procuro por onde for;
Só penso em ter o meu amor...
Inacreditável pensar que tudo foi em vão;
Sinto um vazio, me despedaçando pelo chão;
Observo o mar sobre as pedras do Arpoador,
E me perco com a falta do meu amor...
De repente sinto uma presença inconfundível;
Que surge com aquele perfume incomparável;
É aquela que cura toda a minha dor;
Finalmente encontrei o meu grande amor...
E com a voz suave, você me diz com firmeza:
- Pra que tanta procura e tanto sofrimento incerto,
Se o que você procurava sempre esteve perto?
Se o mundo e as pessoas te iludiram,
Meu sentimento nunca te enganou;
Enquanto você procura acabar com toda essa dor,
A cura sempre esteve dentro do teu coração;
Nada mais, nada menos do que todo o meu amor.
DINHO BRITO
Sou daqui, sou dali, eu não sou, sou de lugar nenhum. Vivendo em tribos, bandos; nômade da penumbra, senhor do canavial, capataz do derivado, escravo das circunstâncias. Estranheza por opção, loucura por natureza; com decibéis nas veias e diante da adversidade, um estado de espírito em meio ao chiqueiro. A lama está na cintura, o desespero entorno mas a mente não naufraga num mar de hipócritas de fim de ano...
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
União dos polos...
Adoro tê-la em meus braços
Onde se encaixam os abraços
De um peito aberto e entregue...
Seu perfume me entranha
Quando seu corpo me acompanha
Num bailar entrelaçado de corações...
Os caracóis de seus cabelos
Seguem o emaranhado de meus dedos
Tocando a sua nuca sinto a sua entrega...
Seus olhos claros refletem minha emoção
O bem-estar que você faz ao coração
E sonhos deixam de ser acaso...
Jeito de menina, cheiro de mulher
Faz de mim o que quiser
Meu corpo grita pelo seu...
O destino nos cerca entre desencontros
Nossas indiferenças se unem em nossos pontos
E nos completamos em corpo, alma e coração...
Passado giros no eixo do mundo
Estaremos diante um do outro em um segundo
E faremos desse momento eternidade...
Você vai ver...
Vai perceber...
Que fiz por merecer...
Me entregar por querer...
E todos irão entender...
O quanto eu amo você.
DINHO BRITO
Onde se encaixam os abraços
De um peito aberto e entregue...
Seu perfume me entranha
Quando seu corpo me acompanha
Num bailar entrelaçado de corações...
Os caracóis de seus cabelos
Seguem o emaranhado de meus dedos
Tocando a sua nuca sinto a sua entrega...
Seus olhos claros refletem minha emoção
O bem-estar que você faz ao coração
E sonhos deixam de ser acaso...
Jeito de menina, cheiro de mulher
Faz de mim o que quiser
Meu corpo grita pelo seu...
O destino nos cerca entre desencontros
Nossas indiferenças se unem em nossos pontos
E nos completamos em corpo, alma e coração...
Passado giros no eixo do mundo
Estaremos diante um do outro em um segundo
E faremos desse momento eternidade...
Você vai ver...
Vai perceber...
Que fiz por merecer...
Me entregar por querer...
E todos irão entender...
O quanto eu amo você.
DINHO BRITO
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Procura que se finda...
Pelas estradas que passei,
Vivendo o que pra trás deixei;
Rodei por inúmeras noites escuras,
Em busca de um mar de doçuras...
Minha paciência fez-se virtude;
E nas diversas vezes que sonhar não pude,
Não desisti de buscar,
Sabendo que talvez não fosse capaz de encontrar...
Vi constantemente meus olhos padecendo,
Diante de um caminho horrendo;
Sem que pudesse acreditar,
No que o destino (acaso) pudesse me reservar...
Os conflitos do meu ser,
Foram plotados de forma difícil de se entender;
Minh'alma desprendia-se de meu corpo,
Transformando-me assim por diversas vezes num homem oco...
Mas pedaços de papel já tiveram relatos
De quanto a vida surpreende aos acasos;
Um orgão congelado, derrete o gelo com o próprio calor,
E volta a bater numa certeza com ardor...
E após estar convencido do erro no sonho que acreditei,
Um dia encontrei algo que jamais imaginei;
De importância incalculável,
Tornou-se algo insuperável...
Há quem diga que não, que duvide que fui capaz;
Conseguir tal feito improvável por demais;
Angelical, comparado a textura e sabor do puro mel,
Meu singelo e brilhante porém singular pedacinho do céu...
DINHO BRITO
Vivendo o que pra trás deixei;
Rodei por inúmeras noites escuras,
Em busca de um mar de doçuras...
Minha paciência fez-se virtude;
E nas diversas vezes que sonhar não pude,
Não desisti de buscar,
Sabendo que talvez não fosse capaz de encontrar...
Vi constantemente meus olhos padecendo,
Diante de um caminho horrendo;
Sem que pudesse acreditar,
No que o destino (acaso) pudesse me reservar...
Os conflitos do meu ser,
Foram plotados de forma difícil de se entender;
Minh'alma desprendia-se de meu corpo,
Transformando-me assim por diversas vezes num homem oco...
Mas pedaços de papel já tiveram relatos
De quanto a vida surpreende aos acasos;
Um orgão congelado, derrete o gelo com o próprio calor,
E volta a bater numa certeza com ardor...
E após estar convencido do erro no sonho que acreditei,
Um dia encontrei algo que jamais imaginei;
De importância incalculável,
Tornou-se algo insuperável...
Há quem diga que não, que duvide que fui capaz;
Conseguir tal feito improvável por demais;
Angelical, comparado a textura e sabor do puro mel,
Meu singelo e brilhante porém singular pedacinho do céu...
DINHO BRITO
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