Os dias passam... Iguais...
Alegrias momentãneas não enquadram-se em felicidade... É fato...
Minha alegria parece ser e estar só; diante de um copo cheio com o líquido parado,
Causando focos de insetos que trazem dor e morte...
Onde estão os anjos? Onde está a proteção?
Tenho o que não quero e não tenho o que preciso...
E isso me faz tão mal...
Os dias seguem... Entediantes...
Às vezes na metade, às vezes cheio até a borda, e em outras, nem chega a encher... Faltam vasilhames...
Tenho uma caixa vazia, com bordas dilaceradas e fungos no interior...
Foi posta de lado... Sempre foi...
Constantemente coloquei seres dentro dela...
Nunca quiseram ficar...
Talvez eu seja volátil, volúvel, variável...
Os dias se vão... Semelhantes...
Luz e escuridão se alternam mas, o intervalo é esférico...
Nada de bom acontece; pelo ao menos nesse mundo particular e distante...
A certeza é apenas uma...
Perecer desde do abrir dos olhos e às vezes interromper o ciclo...
O fim sempre estará próximo...
Quando se é o alvo... Não é incomum ficar ipotente no olho do furacão...
Os dias... Diariamente acontecem todo o dia...
Sem você, os dias são apenas dias...
Dias ruins...
Dias sem fim...
Dias formol...
Dias de chuva... Dias de sol.
DINHO BRITO
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