Eu quero ter um absurdo informal
Um pedaço de rocha que plante
Algo aceso mais do que casual
E um novo amor como implante
Exagero quando não há tempestade
E respiro pelos poros dos pés
Disfarço muito bem minha maldade
E jogo tirando a sorte ou revés
Um refém de mulheres muito loucas
Que sabe onde os sentidos estão
Me encaixo em pernas, beijos e bocas
E termino qualquer festa pelo chão
Um corpo aberto no meio do universo
Absorve as manchetes da uma vida
Um monge urbano esperto e disperso
Destacado em meio a uma matilha
E vagando vou procurando sem sucesso
Explicação dos porquês de meus versos
Por enquanto me deixe ser quem sou
Ser um louco, é tudo o que peço.
DINHO BRITO
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