Todos os meus caminhos
Levam-me onde mais gosto de estar
Esqueço dos teoremas
E nela me ponho a pensar
De carne e osso
Um anjo que me traz bem-estar
Ser incomparável que
Traduz bem o que é amar
De pele morena
Arranca-me suspiro ao passar
Suas curvas perfeitas seduzem
Em movimentos que lembram um bailar
Às vezes a espera por ti
Faz-me agoniar
Inquieto que sou
Vou a me embriagar
E quando menos percebo
Estou sentado à mesa na porta do bar
Esperando que toda a sua beleza
Eu possa presenciar
Guardando em minhas lembranças
O seu reluzente caminhar
Retratando em foco
A magia do seu olhar
E mesmo que numa desgraça
Eu deixe de te amar
E venha sofrer na vida
Com o meu eterno pesar
Nunca me esquecerei
Da Mulata a me fascinar
No seu belo balanço
A caminho do mar.
DINHO BRITO
Sou daqui, sou dali, eu não sou, sou de lugar nenhum. Vivendo em tribos, bandos; nômade da penumbra, senhor do canavial, capataz do derivado, escravo das circunstâncias. Estranheza por opção, loucura por natureza; com decibéis nas veias e diante da adversidade, um estado de espírito em meio ao chiqueiro. A lama está na cintura, o desespero entorno mas a mente não naufraga num mar de hipócritas de fim de ano...
quase um flaneur... rs
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