Se você soubesse a falta que me faz,
Não teria me deixado a tanto a tempo atrás
Deixa-me ser a tua loucura
E vem me fazer feliz
Não me critique por ser assim tão voraz
Percebi que você é mais do que eu sempre quis
Não me julgue por ser assim tão passional
Entenda o quão bom pode vir a ser
Quero deixar de ser assim tão casual
Minha intenção e casar com você
Traço um longo caminho noite adentro,
O qual parece curto
Sabendo que é você que vou encontrar
Estar com você
Vai muito além de todo o meu contentamento
E a melhor coisa do mundo
É poder de verdade te amar
Deixa-me ser o seu bebê
Venha ser minha menina.
DINHO BRITO
Sou daqui, sou dali, eu não sou, sou de lugar nenhum. Vivendo em tribos, bandos; nômade da penumbra, senhor do canavial, capataz do derivado, escravo das circunstâncias. Estranheza por opção, loucura por natureza; com decibéis nas veias e diante da adversidade, um estado de espírito em meio ao chiqueiro. A lama está na cintura, o desespero entorno mas a mente não naufraga num mar de hipócritas de fim de ano...
sábado, 29 de setembro de 2012
Meus miolos
Eu quero ter um absurdo informal
Um pedaço de rocha que plante
Algo aceso mais do que casual
E um novo amor como implante
Exagero quando não há tempestade
E respiro pelos poros dos pés
Disfarço muito bem minha maldade
E jogo tirando a sorte ou revés
Um refém de mulheres muito loucas
Que sabe onde os sentidos estão
Me encaixo em pernas, beijos e bocas
E termino qualquer festa pelo chão
Um corpo aberto no meio do universo
Absorve as manchetes da uma vida
Um monge urbano esperto e disperso
Destacado em meio a uma matilha
E vagando vou procurando sem sucesso
Explicação dos porquês de meus versos
Por enquanto me deixe ser quem sou
Ser um louco, é tudo o que peço.
DINHO BRITO
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