Histórias vêm e vão
Surgem a cada átomo de areia
E tomam rumos dispersos...
Em meio a acontecimentos
Retratam a sua identidade
Planos em desencanto
Doces em passadas
Calmaria na escuridão
Agressividade em legítima defesa...
Corpos celestiais sobrepõem suas sombras
Raios refletem elementos que compõem o quinto sol
E nos confins dos quintos do elo perdido
Calcula-se as léguas que foram deixadas para trás...
Com magia que emana da retina
Os seres se agrupam hipnóticamente
Alicerçando o futuro mecânico individual...
Bem e mal camuflam idéias espontâneas
E não se sabe quem vai, quem vem...
Eu não sei...
Não sei se mudam os personagens,
Se mesclam os cenários, não sei dizer...
Histórias não são mais as mesmas
E na minha, sempre fui coadjuvante...
Sempre solto na brisa
E preso a mim mesmo
Não dando a oportunidade de alguém me libertar...
Sons dão a cadência
Formas preenchem lacunas
Cores dão sentido aos sentidos sem sentido...
Tais como não concretizar
Histórias tão contundentes...
Céus com nuvens carregadas
Unem-se a estrelas essenciais
Mas nem sempre gotas tocam a superfície
De astros que só fazem brilhar...
Existem alguma explicação lógica
Que diverge o meu contexto?
Histórias...
Histórias que se cruzam
Mas que, não se fundem
Não como deveriam ser...
Ligações encaixam em meio as frases
Mas não dão finais felizes para as histórias...
Algumas não nasceram pra ser assim
E por mais que a tempestade se vá
Assim serão...
Meras histórias...
Histórias sem peso...
Histórias sem fim e início...
E com apenas o meio, nem sempre são histórias...
Mas isso,
Isso já é uma outra história.
DINHO BRITO
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