quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Naquela noite, naquele lugar...

Ao se fechar os olhos no fim de noite antescedente,
Não se imaginou o que o acaso lhe reservava após mais uma rotação terrestre...
Sétimo dia entre sete...
Oitavo dia entre trinta e um...
Oitavo mês entre doze
Num tempo onde contagens baseam-se No Marco...
Até aquele momento, havia trevas...
Raios não erradiavam dos céus sobre epidermes...
Mas havia um ser iluminado em meio a escuridão...
Feixes intensos de luz tocavam o seu corpo
E iluminavam a sua alma...
Não era o Sol...
Não era a Lua...
Não tinha procedência artificial...
Os clarões saiam de belos olhos...
Um anjo...
Uma menina...
Uma mulher...
Mesmo sem asas, foi capaz de voar...
Mesmo desacreditado, foi capaz de sonhar...
A dor perdeu o seu espaço
E em seu lugar brotou a esperança
As sensações, os sentimentos ressucitaram...
O coração voltou a bater...

Ela é dona de toda luz...
Seres vivos não vivem sem luminosidade...
Ela agora é o mais importante...
E numa vida triste, tornou-se alegria
E fez-se essencial...

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